sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sacramento do Matrimônio

“O que Deus uniu o homem não separe!” (Mc 10,9).
Com estas palavras, o sacerdote encerra a cerimônia sacramental do matrimônio, que é o tema do nosso artigo esse mês.
O matrimônio, assim como o sacramento da ordem, são sacramentos de serviço à comunidade. Além da ajuda mútua, relatada no livro do Gênesis (Gn 2,18-24), o sacramento do matrimônio também procura dar seqüência à obra de Deus através da procriação (Gn 1,28).
A Igreja afirma a indissolubilidade do sacramento. Algumas religiões dão direito aos seus de se divorciarem, e em certas delas é permitido inclusive a poligamia, práticas que foram condenadas por Jesus (Mc 10,2-12; Mt, 5,32; 19,9; Lc 16,18; Rm 7,2s; I Cor 7,10s.39) e que eram permitidas no tempo de Moisés. Jesus explica: “Foi devido à dureza de vossos corações que (Moisés) vos deu essa lei”. (Mc 10,5).
Faz-se necessário o esclarecimento dos seguintes aspectos:
1. A Igreja católica não faz casamento! Ela celebra o sacramento do matrimônio!
2. Nossa igreja vê Jesus como o Filho de Deus, e, portanto devemos seguir suas palavras e respeitar o matrimônio como uma união concreta abençoada por Deus e “o que Deus uniu o homem não separe!”
3. No matrimônio, os ministros são os noivos, o padre é o representante da igreja, e em nome desta lhes conferem a bênção nupcial, onde os noivos recebem o Espírito Santo que realiza a comunhão de amor de Cristo e da Igreja (cf CIC 1624).
Portanto, irmãos e irmãs vocacionados à vida matrimonial, lembrem-se que o matrimônio é um sinal de Deus que permanece até que a morte os separe, e é uma decisão que exige coragem e renúncia, mas que proporciona uma maior proximidade com Deus.
São José, rogai por nós!
Seu irmão,
Fábio

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